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Moradores do bairro Intaka queixam-se de poluição sonora

Moradores do quarteirão 18 do bairro Intaka no município da Matola, dizem viver dias difíceis por conta da poluição sonora provocada por estabelecimentos comerciais de venda de bebidas alcoólicas. Para além de enchentes, os referidos estabelecimentos comerciais propiciam prática de assaltos e prostituição. O conselho municipal da Matola pondera encerrar alguns Bottler Stores, associados à poluição sonora nos bairros, e com funcionamento desregrado.

O que se vive na zona da primeira rotunda, no bairro do Intaka, na circular de Maputo, é de preocupar. Os moradores do quarteirão 18 do bairro Intaka, no Município da Matola, reclamam da poluição sonora provocada por estabelecimentos comerciais de venda de bebidas alcoólicas.
Segundo contam os moradores, para além de enchentes, os referidos estabelecimentos comerciais propiciam a prática de assaltos e prostituição.
Por conta desta situação, este grupo de moradores decidiu há dois anos procurar ajuda que nunca mais chegou. O consumo de bebidas alcoólicas é o pano de fundo, o cenário mais grave é o envolvimento de menores no consumo de drogas e prostituição.
Vezes sem conta, os moradores afirmam ter recorrido ao diálogo com os respectivos donos dos estabelecimentos, inclusive envolvimento das estruturas municipais, mas sem sucesso.
O chefe de quarteirão 18 tem conhecimento da situação e diz ter encaminhado o caso à secretaria dos bairros e ao Comando Municipal da Matola.
O nosso jornal tentou ouvir o Município da Matola e os respectivos proprietários dos estabelecimentos comerciais, mas sem sucesso.

Município da Matola de olhos abertos contra infractores
O funcionamento desregrado de alguns estabelecimentos comerciais no município da Matola, está a tirar sono aos citadinos e o caso é de conhecimento do conselho municipal.
De acordo com o Presidente do Conselho Municipal da Matola, Júlio Parruque, a Polícia Municipal está implacável neste sentido. “A Vereação da Cultura e Turismo está no terreno, por isso queremos, a partir daqui, apelar para que os gestores das casas de pastos, incluindo os proprietários, se preparem, porque o município vai intensificar a fiscalização para a imposição da norma, porque queremos uma cidade cultural, uma cidade turística sim, mas não queremos uma cidade sem ordem”, disse Parruque.
Sobre a reclamação dos munícipes do bairro Intaka em relação a poluição sonora e funcionamento de alguns Bottler Stores sem observância das normas estabelecidas, Júlio Parruque admite que pode ser obrigado a encerrar os locais caso a situação prevaleça.
“Nós aplicamos multas, nós responsabilizamos os infractores na dimensão do pecado, portanto, para cada caso, temos uma medida correspondente. Os casos de renitência e abuso de forma expressiva, nós não temos outra alternativa senão encerrar até que se conformem com a postura municipal, porque o direito à tranquilidade, o direito à área residencial, é um direito consagrado e sagrado. Então devemos respeitar isso”, realçou o presidente do Município da Matola.
Devido ao volume de reclamações que dão entrada na linha verde do município, a edilidade decidiu constituir uma brigada de fiscalização.

 

 

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