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Moçambique vai deixar de importar açúcar refinado a partir de 2019

África do Sul e Suazilândia são até então os maiores fornecedores do açúcar branco refinado para o mercado nacional.

Com a conclusão ainda este ano, da fábrica de refinaria de açúcar na província de Maputo, o país espera já a partir de 2019, deixar de importar este produto para abastecer o mercado doméstico, o facto foi revelado esta segunda-feira, pelo Governo.

Sabe-se, que este ganho é fruto de um investimento da empresa Tongaat Hulett no valor de aproximadamente três biliões de meticais, destinado a construção desta unidade industrial, com uma capacidade de até 80 mil toneladas por ano.

Em exclusivo ao “O País”, o director provincial da Indústria e Comércio, Ernesto Mafumo, disse que a indústria do açúcar está a ganhar um “novo impulso”, principalmente na província de Maputo, que poderá brevemente aumentar o número de fábricas existentes, passando de actuais duas para três unidades industriais.

“A indústria de açúcar está em franca recuperação. Os investimentos estão à vista em toda cadeia da cana sacarina, embora o sector esteja ainda na fase de consolidação”, apontou Mafumo, aquando da exposição das potencialidades agrícolas e industriais da província de Maputo, na 54ª edição da FACIM.

Na ocasião, o director provincial da Indústria e Comércio a nível da província, referiu que indústria açucareira de Maputo possui uma capacidade instalada de aproximadamente três milhões de toneladas por ano, para produção de mais de 300 mil toneladas de açúcar.

No geral, consta que os investimentos feitos nos últimos cinco anos na reactivação da indústria açucareira moçambicana, avaliados em cerca de 800 milhões de dólares, fizeram disparar a produção do sector, de 90 mil para 450 mil toneladas/ano na actualidade.

 

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