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Moçambique quer contribuir com sua experiência em negociações de paz no Conselho de Segurança da ONU

Foto: O País

Moçambique quer contribuir para a paz e segurança internacionais. Para este propósito, o diplomata Pedro Comissário diz que o país deve priorizar o diálogo, as negociações e criar pontes entre os países-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Os diferentes conflitos entre países surgem, segundo Pedro Comissário, representante permanente de Moçambique juntos às Nações Unidas, do fracasso do multilateralismo e da falta de negociações pacíficas, o que pode propiciar consequências que alerta serem “devastadoras”.

Após o país ter sido eleito, há pouco mais de um mês, por unanimidade, membro não-permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, ressurgem os debates em torno dos desafios para não frustrar as expectativas dos 190 estados-membros que depositaram confiança em Moçambique.

Para Pedro Comissário, Moçambique é um país marcado por negociações para o alcance da paz efectiva, um factor que configura como importante para reerguer o multilateralismo na esfera internacional.

Segundo Comissário, Moçambique não só pretende tirar vantagens do Conselho de Segurança da ONU, como também quer ajudar a semear paz no mundo.

“Significa contribuir fortemente para paz e segurança internacionais, combate ao terrorismo e fazer com que o Conselho de Segurança tenha mais sensibilidade para os efeitos dos conflitos armados nas mulheres e crianças”, acrescentou o representante de Moçambique na ONU.

O objectivo é alcançar a paz e segurança internacionais, e Comissário aponta bases para sua materialização: “Temos de saber falar, dialogar, negociar e aproximar para criar pontes entre as pessoas. A paz é um conceito que se constrói fundamentalmente através de diálogo, multilateralismo e negociações aturadas”.

Pedro Comissário revelou ainda que “serão necessários 15 diplomatas para compor a equipa única para o Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

O embaixador falava, esta sexta-feira, à margem de uma palestra inaugural da Universidade Joaquim Chissano por si conduzida sobre a Política Externa de Moçambique e os desafios da sua eleição como membro não-permanente do Conselho de Segurança.

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