Mais seis pacientes morreram nas províncias de Nampula, Gaza, Maputo e capital do país por causa da COVID-19, revelou o Ministério da Saúde, esta quinta-feira.
Das seis mortes, três aconteceram na cidade de Maputo, uma em Nampula, outra em Gaza e outra ainda na província de Maputo.
De acordo com o Ministério da Saúde, os pacientes, de nacionalidade moçambicana, tinham 35, 62, 70, 71 e 86 anos de idade (homens), e uma mulher de 73 anos. Eles estavam internados e as mortes foram declaradas nos dias 8, 12 e 13 de Janeiro em curso.
Este é o maior número de vítimas mortais provocadas pela COVID-19, anunciadas num dia no país, desde a ocorrência do primeiro óbito a 20 de Maio de 2020. O anterior máximo em 24h00 foi comunicado sábado passado.
Nas primeiras duas semanas deste mês, 45 pessoas perderam a vida vítimas da COVID-19, número nunca antes registado, em 10 meses de prevenção e combate à pandemia em Moçambique.
Cumulativamente, o país conta com 211 óbitos devido à COVID-19, dos quais 169 na cidade de Maputo.
Dos 1.700 indivíduos submetidos a testes nas últimas 24 horas, 543 foram positivos para o novo Coronavírus. Entre eles, 529 são moçambicanos, um de nacionalidade turca e 13 são origem ainda por apurar.
Das infecções reportadas esta quinta-feira, 178 aconteceram na cidade de Maputo 161 na província de Maputo.
Em Moçambique, um total de 1.061 pacientes já hospitalizados, dos quais 150 ainda permanecem sob cuidados nos centros de internamento da COVID-19 e noutras unidades hospitalares. Grande parte (80%) está na cidade de Maputo.
Setenta indivíduos recuperaram nas províncias de Tete (29), Nampula (28) e Zambézia (13).
O cumulativo de pacientes já sem o vírus subiu para 18.352, o que representa 75.6% do total de infectados.
O país soma 5.702 casos activos da COVID-19, segundo a actualização de dados desta quinta-feira.
O Ministério da Saúde diz que desde a eclosão da doença no país, 3.802.405 pessoas foram rastreadas nos diferentes pontos de entrada. Destas, 75.693 cumpriram quarentena domiciliar, das quais 10.435 ainda estão nessa situação e 2.892 são contactos de casos positivos em seguimento.