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Moçambique não tem capacidade interna para formar unidade anti-rapto

Foto: O País

A ministra do Interior diz que Moçambique não tem capacidade para dar formação à unidade anti-rapto, por isso se está a recorrer a parceiros externos para ter apoio. Arsénia Massingue reagiu também ao rapto desta terça-feira, afirmando que se está a trabalhar para o seu esclarecimento.

Foi durante a celebração dos 48 anos da Polícia da República de Moçambique que a ministra do Interior revelou que o país está a ter ajuda externa para a formação da equipa, justamente por não ter capacidade para formar internamente o grupo seleccionado.

As informações são avançadas um ano depois de o Presidente da República ter anunciado a criação de uma unidade especializada para combater os raptos no país.

“Para prevenir este tipo legal de crime, é necessária a formação de uma brigada anti-rapto. A selecção já foi feita, mas, como devem calcular, é um processo bastante sensível. Ao nível interno, não encontramos esta capacidade, estamos a trabalhar com parceiros externos para poder formar com muita rapidez”, revelou Arsénia Massingue.

Na ocasião, Arsénia Massingue apelou aos agentes da Polícia para se distanciarem de actos corruptos.

“O que nós queremos dizer é que a força é que devem abster-se das práticas que mancham a nossa corporação, afinal queremos uma polícia comprometida com as causas do povo.”

O aniversário da Polícia é assinalado um dia depois de se ter registado um rapto no centro da capital do país, Cidade de Maputo, ainda sem esclarecimento da corporação. Reagindo, a governante disse que estão em curso trabalhos de investigação com vista o seu esclarecimento.

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