Os sectores da Defesa de Moçambique e da Zâmbia vão trabalhar em conjunto para fazer face aos crimes transnacionais, que concorrem para inviabilizar o desenvolvimento dos dois países. O compromisso foi assumido hoje, em Lusaka, durante a 11ª Sessão da Comissão Conjunta Permanente de Defesa e Segurança.
No encontro, os dois Estados prometeram mais coordenação no combate a crimes como o terrorismo, migração ilegal, tráfico de seres humanos e de drogas, caça furtiva, contrabando de minerais, crimes ambientais e outros crimes que apoquentam os dois países e o continente, no geral.
“Para que tal seja possível, é importante que Moçambique e Zâmbia aprimorem a capacidade de actuação diante de todo o tipo de manifestações suspeitas e de cariz transnacional, que configurem ameaças ao curso normal dos dois países”, refere o comunicado enviado ao nosso jornal.
De acordo com a nota do Ministério da Defesa Nacional, a cooperação será feita através da partilha de informações da formação, que permitirá mais especialização e aprimoramento dos meios humanos e materiais dos sectores.
A Sessão Ministerial da Comissão Conjunta Permanente de Defesa e Segurança entre Moçambique e Zâmbia foi co-presidida pelo ministro da Defesa Nacional de Moçambique, Cristóvão Chume, e pelo ministro da Defesa da Zâmbia, Lwiji Lufuma.
Para Cristóvão Chume, é tarefa das Forças de Defesa e Segurança garantir que os programas acordados bilateralmente e os definidos internamente sejam executados num ambiente de segurança.
Chume reiterou o comprometimento de Moçambique na busca de soluções duradouras de paz e estabilidade nos países da região Austral de África.
Por sua vez, o ministro da Defesa da Zâmbia, Lwiji Lufuma, garantiu que o seu país vai colaborar na busca de soluções viáveis para as ameaças que minam a segurança dos dois Estados.
Ainda no evento, os representantes dos dois países avaliaram o grau de implementação das decisões acordadas na sessão anterior.