O País – A verdade como notícia

Moçambique dispensa candidaturas à vaga de comissário da UA para se focar no Conselho de Segurança da ONU

Em Junho deste ano foram abertas as vagas para que cada região de África possa indicar os seus representantes que lutam para ocupar os seus lugares disponíveis para comissários na União Africana. Moçambique não se candidatou porque seu objectivo é lutar por uma vaga para o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Foi através de plataformas digitais que a Reunião Ministerial da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral sobre as vagas de comissários na União Africana foi realizada. Depois de cerca de uma hora de discussões, o processo de selecção foi adiado para meados de Janeiro próximo.

“Deveríamos ter tomado uma decisão hoje, mas como as outras regiões estão a articular, estão a fazer consultas para obter consensos, nós também decidimos esperar mais um tempo para que possamos fazer o mesmo exercício para que tenhamos consensos. Temos que trabalhar com as outras regiões para que possamos lograr apoios, porque os votos da região não são suficientes para que consigamos ter representantes naquele organismo”, explicou Verónica Macamo, depois do encontro virtual.

Neste momento existem seis candidatos da região, mas Moçambique está de fora desta corrida porque, como explicou Macamo, a luta é de conseguir espaço no Conselho de Segurança da ONU.

“Não podemos dispersar as nossas atenções e nossos esforços. Neste momento o nosso foco são as Nações Unidas, é o Conselho de Segurança das Nações Unidas. Falamos com vários intervenientes, vários países que se mostraram abertos a apoiar Moçambique nessa meta de entrar nesse organismo e estamos confiantes que iremos conseguir”, terminou.

A eleição para comissários da União Africana irá decorrer em Fevereiro e os candidatos que saírem da SADC irão concorrer com candidatos de outras regiões de África.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos