A Inspecção Nacional de Actividades Económicas diz que Moçambique continua a ser destino de tabaco contrabandeado. A INAE tem vindo a detectar embalagens sem selo fiscal, com rótulo com língua estrangeiro e sem aviso do perigo.
Há cerca de um ano Moçambique começou a implementar o selo fiscal para o tabaco que circula no país. Uma medida que visava principalmente acabar com o contrabando deste produto. Mas a INAE diz que os empresários do sector não estão a cumprir com a norma e há entrada de muito cigarro sem selo.
Outra preocupação da INAE tem que ver com os espaços dos fumadores no país. A Inspecção diz que só identificou um restaurante em condições de admitir clientes fumadores ao longo do país.
Sobre o caso dos trabalhadores que inalaram poeiras na empresa Darling na Matola, a INAE diz que ainda não tem ideia de que sanções deverão ser aplicadas à entidade empregadora.
Refira-se que a Darling emitiu um comunicado de imprensa ainda na sexta-feira, onde reconheceu as falhas nas obras efectuadas na noite anterior ao dia do incidente, garantiu que os colaboradores estão fora de perigo e que a sala foi encerrada para uma limpeza profunda.