Há dias que a vida começou a voltar à normalidade em muitas regiões da China. Diversos sectores produtivos retomam as actividades, com destaque para as obras públicas, a indústria metalúrgica e produção e processamento de alimentos. Nas ruas de cidades como Wuhan, epicentro do novo Coronavírus, pessoas já circulação.
Depois de o pior ter passado, a Embaixada de Moçambique na China congratula os moçambicanos por terem seguido as recomendações das autoridades sanitárias e conseguido ultrapassar a fase de pico da doença, sem nenhum compatriota infectado.
“Não foi fácil”, começa por reconhecer a embaixadora moçambicana naquele país, Maria Gustava, acrescentando que “com paciência, coragem e sentido de responsabilidade conseguiram ultrapassar todos os desafios, cumprindo com rigor as instruções e normas estabelecidas pelas autoridades sanitárias, bem como pelas vossas universidades, o que enche de orgulho e honra a vossa pátria”.
Maria Gustava prossegue, num comunicado a que “O País” teve acesso, dizendo que o sentido de responsabilidade dos moçambicanos fez com que a batalha contra a curva ascendente da COVID-19, por exemplo, fosse ganha.
A embaixadora frisou que a doença “continua a ceifar vidas humanas pelo mundo fora, constituindo, deste modo, um dos grandes desafios do nosso país”.
Em quanto ao nosso país, a embaixada moçambicana na China deixa uma palavra de conforto, numa altura em que reforçam-se as medidas preventivas contra o novo coronavírus.
“Infelizmente ainda não podemos celebrar, pois neste momento somos chamados a cumprir mais honrosa tarefa de servir de guias e exemplos para as nossas famílias, amigos e todo o povo moçambicano na luta contra a COVID-19. Temos a missão de aconselhar, dar dicas, partilhar as nossas ricas experiências, transmitir mensagens positivas e de esperança de que com calma e fé venceremos a COVID-19”, refere Maria Gustava em comunicado.
Apesar do regresso a normalidade, os chineses ainda cumprem com rigor as recomendações sanitárias, entre outras, com vista a erradicar a pandemia.
Na China, o regresso ao trabalho é também cada vez mais uma realidade, em particular no primeiro epicentro do novo Coronavírus. Há várias semanas que se não viam pessoas a caminhar em Wuhan.