O ministro da Saúde desdramatizou a greve dos profissionais de saúde e disse que o Governo já garantiu maior parte das exigências apresentadas pelos profissionais no caderno reivindicativo. Por via de consensos progressivos, Armindo Tiago avançou, ainda, que 60 mil profissionais foram reintegrados.
Uma semana depois da retoma da greve dos profissionais de saúde, a 29 de Abril passado, o Ministério da Saúde decidiu falar publicamente sobre o assunto, e garantiu que não há greve, muito pelo contrário, há consensos progressivos.
Em seu discurso de negação da grave, Tiago disse que “nenhum hospital do país está a observar greve, assim como não são reais as informações avançadas pela APSUSM sobre as mortes e danos nas unidades sanitárias no país”.
Reconhecendo que a resolução dos problemas dos médicos poderá levar muito tempo devido à complexidade, Tiago, sem deixar de lado o seu optimismo no alcance dos consensos e avanços, apelou à paciência da classe.
“Neste momento, decorre o processo de confirmação dos nomes pela Inspecção Geral de Finanças, para seguir o pagamento dos subsídios de horas extras, e estamos a regularizar o pagamento de subsídios de turno, mas, por serem muitos funcionários, haverá erros”, alertou.
O MISAU tem conhecimento da intenção de paralisação das actividades por parte dos médicos do Hospital Central de Maputo, mas, ao que tudo indica, não constitui preocupação para o Governo.
Armindo Tiago aproveitou, também, para dizer que o Governo vai criar mecanismos para melhorar as condições no sector, e, aliás, nesta mesma perspectiva, está em reabilitação o Hospital Geral de Xai-Xai, na província de Gaza, o Hospital Geral de Mavalane e o Hospital Geral José Macamo, em Maputo.