O serviço de saúde cobre 47 por cento do território nacional, o que, segundo o ministro do sector, ainda é pouco e compromete o tratamento de doenças infecciosas e crónicas. Por isso, Armindo Tiago defende maior financiamento ao sector da saúde.
Dos 154 distritos do país, apenas 46 têm unidades sanitárias. O facto, segundo o ministro da Saúde, dificulta a resposta a doenças crónicas, infecciosas e não transmissíveis.
“O índice de cobertura efectiva dos serviços essenciais no nosso país é de 47 por cento. O crescimento populacional e a rápida urbanização demandam a expansão do sistema de saúde. Por exemplo, a natureza crónica das doenças cardiovasculares, do cancro, da diabetes implicam custos elevados para o sistema de saúde”, explicou Tiago.
O dirigente disse, por isso, que o aumento da cobertura e da capacidade técnica dos serviços de saúde requer um investimento urgente.
“Esperamos compromissos que visam melhorar os investimentos no sector da saúde, através da utilização das plataformas conjuntas de coordenação e diálogo. Devemos consolidar a implementação de um único plano, um único orçamento, única monitoria e avaliação.”
O ministro da Saúde falava esta quarta-feira na abertura do Diálogo de Alto Nível para o Financiamento ao Sector da Saúde para o Alcance da Cobertura Nacional.
O evento juntou parlamentares, representantes do Ministério da Economia e Finanças, membros da SADC, sociedade civil e parceiros de cooperação.