O Ministério da Saúde diz que não há escassez de medicamentos, nem de equipamentos de protecção individual para os profissionais de saúde no país. O Armazém Nacional de Medicamentos, na Cidade de Maputo, entidade que garante a disponibilização dos insumos, garante que há stock de material para os próximos oito meses.
O Ministério da Saúde abriu, sábado, as portas do Armazém Nacional de Medicamentos, na Cidade de Maputo, para uma visita guiada aos órgãos de comunicação social.
A central não é apenas responsável pela gestão de medicamentos e vacinas distribuídas em todo o país, mas também garante a conservação de equipamentos de protecção individual dos profissionais de saúde e assegura que o material chegue a todos.
“A nossa principal missão é providenciar os medicamentos, incluindo os equipamentos de protecção individual dos profissionais de saúde”, referiu Abu Jone, director nacional-adjunto do Armazém Nacional de Medicamentos, que garantiu que, no local, há pelo menos 16 milhões de luvas, 42 milhões de máscaras cirúrgicas e de protecção, mais de um milhão de batas descartáveis e outros equipamentos de protecção individual.
Material que, segundo o dirigente, é suficiente para garantir a segurança de todos os profissionais de saúde, pelo menos nos próximos oito meses.
“Grande parte do espaço deste armazém é ocupado por equipamentos de protecção individual dos profissionais de saúde. Sobre a falta de que alguns se têm queixado, provavelmente esteja a falhar a comunicação, a nível da cadeia de abastecimento, mas aqui temos quantidades enormes de equipamentos”, referiu Jone.
O director-adjunto da Central de Medicamentos disse ainda que a instituição não recebeu queixas de falta de equipamento de protecção individual por parte das unidades sanitárias.
“Até agora, não temos informação sobre a existência de ruptura de stock a nível da cadeia de abastecimento, ou seja, não temos falta de equipamento de protecção individual para os profissionais de saúde.”
Sobre a disponibilidade de medicamentos, a instituição garante que há stock para abastecer todas as unidades sanitárias.