O Ministro da Terra e Desenvolvimento Rural está interventivo nesta Conferência Internacional do Turismo Baseado na Natureza. No fim do debate do primeiro painel de hoje, em Maputo, Celso Correia foi ao pódio para frisar que no processo da conservação ambiental não deve faltar a transferência de conhecimento às comunidades. Com efeito, o dirigente elogiou Colleen Begg, do Projecto Carnívoros do Niassa, pelo trabalho desencadeado naquela província do Norte do país no que concerne à formação das pessoas.
De seguida, Correia sugeriu que se tenha um debate realístico sobre a conservação, com maior preocupação nas comunidades porque, de facto, são importantíssimas no processo.
Aprofundando o assunto sobre a conservação, Correia afirmou que o país ainda não encontrou a melhor forma de combater a caça furtiva, por falta de recursos. Por isso, é necessário a definição de uma estratégia de actuação, que passa pela cooperação entre países da região, encerrando-se os pontos de saída e de entrada dos que praticam a caça furtiva.
No Niassa, de acordo com o Ministro, os níveis de caça furtiva reduziram, com a decisão do Chefe do Estado, Filipe Nyusi, de enviar as Forças de Defesa e Segurança para proteger a Reserva local. Ainda assim, entende Celso Correia, a luta contra a caça furtiva deve ser algo permanente.
Por fim, o Ministro da Terra agradeceu, em público, a África do Sul, a Tanzania e o Zimbabwe pela colaboração na área de conservação.