O Ministro da Saúde pediu, esta noite, a todos os médicos em greve no país para retomarem as actividades o mais rápido, com vista a responder aos interesses da saúde da população moçambicana.
Falando após mais uma sessão do Conselho de Ministros, Armindo Tiago reiterou que o Governo continua disponível para o diálogo, como forma de resolver os problemas apresentados pela classe e explicou que todas “as acções do Governo foram tomadas no contexto das limitações que o orçamento impõe e da necessidade de ver que os trabalhadores da Saúde e todos os outros trabalhadores do Estado são considerados da mesma forma”.
Os médicos da região Região Metropolitana do Grande Maputo e da cidade da Beira foram os que mais aderiram à greve. Entretanto, nas províncias de Cabo delgado, Niassa e Zambézia os serviços de saúde continuam a funcionar com normalidade, segundo explicou o ministro.
A greve, que teve início às 07 horas esta segunda-feira, foi convocada pela Associação Médica de Moçambique e terá a duração de 21 dias prorrogáveis. Em causa estão insatisfações decorrentes da Tabela Salarial Única.