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Ministra do interior diz que polícia continua a investigar casos de rapto

Foto: O País

Arsénia Massingue diz que o Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) e a Polícia da República de Moçambique (PRM) continuam a trabalhar para esclarecer os crimes de raptos e sequestros que assolam o país há mais de 10 anos.

Não foi uma, duas, nem três vezes que os cidadãos de diferentes partes do país, sobretudo nas capitais provinciais, assistiram, sem poder agir, a pessoas a serem levadas e mantidas em cativeiro.

A ousadia de quem pratica esses actos vai de raptos à luz do dia, em locais movimentados, a incursões nas proximidades de esquadras. Depois se pede dinheiro para libertar as vítimas.
Há mais de 10 anos, cidadãos, particularmente empresários e seus familiares, são raptados. Os mandantes continuam desconhecidos.

No último sábado, o “O País” confrontou a ministra do Interior, Arsénia Massingue, com a falta de esclarecimento dos raptos e medidas em curso para estancar o problema.

A governante, que sempre se esquivou da imprensa quando interpelada sobre o assunto, quebrou o silêncio, para dizer apenas:
“O SERNIC e a PRM estão a trabalhar para o esclarecimento dos crimes”.

“Muito obrigado” foi também a resposta de Arsénia Massingue quando questionada sobre a utilidade das câmaras de segurança instaladas em diferentes pontos da Cidade de Maputo, por exemplo, na prevenção dos crimes.

Na última terça-feira, mais um empresário foi raptado na cidade de Maputo. O SERNIC ainda desconhece o paradeiro da vítima.

Arsénia Massingue falava na Praça dos Heróis em Maputo no âmbito da deposição de uma coroa de flores, por ocasião do Dia da Legalidade.

 

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