O Ministério da Educação e Cultura diz que existe um plano de recuperação de aulas para os alunos efectados pelo ciclone Jude, inundações e manifestações no país. O MEC diz ainda que o calendário escolar não será afectado e será cumprido como está previsto.
O ciclone Jude inundou e destruiu parcial ou totalmente 247 escolas nas províncias do centro e norte do país, afectando mais de 91.600 alunos, que ficaram sem aulas por algum período.
São alunos que, tal como os da província de Gaza, também afectados pelas inundações, viram comprometidos os seus estudos para este ano. Mas o Ministério da Educação e Cultura assegura que não compromete o calendário escolar desenhado para 2025.
Aliás, o MEC diz mesmo que o calendário será seguido até ao final, com os exames a se realizarem nas datas inicialmente previstas, até porque os alunos não fazem exames em função do tempo na escola, mas sim pela carga das matérias leccionadas.
O porta-voz do Ministério da Educação, Silvestre Dava, assegura ainda que há um plano de recuperação das escolas destruídas para permitir um regresso rápido às aulas.
Relativamente à informação da implementação do Mandarim no currículo escolar, o Ministério da Educação e Cultura esclarece que não há planos a curto prazo para que seja introduzida uma outra língua estrangeira.
O Ministério da Educação e Cultura diz estar a trabalhar com com instituições privadas e comunitárias para a reabilitação das escolas destruídas no âmbito das manifestações pós-eleitorais.