O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano considera ser uma incógnita o futuro do presente calendário escolar e diz que até agora não há informação concreta se o ano escolar será ou não anulado.
O impacto negativo da COVID-19 no sector da educação está cada vez mais notório. Aquando da primeira declaração do Estado de Emergência no país previa-se a retoma das aulas a 4 de Maio passado, e com a sua prorrogação o sector vê-se mergulhado em incertezas.
O País conta actualmente com 14 mil escolas públicas, sendo 677 do ensino secundário geral que tem inscritos aproximadamente um milhão de alunos e de acordo com dados do MINEDH e desenvolvimento humano há uma média semanal de 4 mil visualizações na plataforma on-line criada pelo ministério para disponibilizar conteúdos aos alunos.
Quanto ao diferendo entre os pais encarregados de educação no que ao pagamento de propinas diz respeito durante o Estado de Emergência o ministério de edução reitera o seu posicionamento.
O Sector da educação, segundo Gina Guibunda, porta-voz da instituição orientou as estruturas locais do sector para que as escolas do ensino geral recorram a parcela de 30% dos recursos financeiros do Apoio Directo às Escolas (ADE), para cobrir custos inerentes a produção de fichas e outros materiais de ensino no contexto da emergência.