O País – A verdade como notícia

Militares estrangeiros têm 72 horas para deixar aeroporto de Bamaco

Foto: DW

O Mali deu 72 horas aos militares estrangeiros que se encontram no aeroporto de Bamaco para deixarem o local. As autoridades do Mali consideram que a sua presença cria riscos para a segurança interna e externa do país.

“O alojamento e acolhimento de militares estrangeiros na base cria riscos para a segurança interna e externa” do Mali,  consideram os Aeroportos do Mali, e não estavam previstos no acordo de utilização do espaço referido assinado em 2018, escreve a DW, que afirma ter contactado a a SAS, companhia aérea privada que opera voos na região do Sahel, mas esta não respondeu.

A base da SAS no aeroporto de Bamaco serve como base logística para vários parceiros internacionais do Mali, incluindo militares costa-marfinenses, mas também soldados alemães, austríacos, belgas, suecos e até paquistaneses destacados em missões internacionais, em particular a ONU, disse em meados de Julho o Estado-Maior General costa-marfinense.

Ainda em Julho, o Ministério da Defesa alemão disse que a base da SAS no aeroporto era protegida por militares da Costa do Marfim.

De acordo com a DW, a detenção no dia 10 de Julho de 49 desses militares no aeroporto de Bamaco, que, segundo Abidjan, integravam um procedimento da ONU de apoio aos seus contingentes, mas para o Mali tratavam-se de “mercenários”, desencadeou uma crise diplomática entre Bamaco, Abidjan e a ONU.

O porta-voz da missão da ONU no Mali foi expulso após ser acusado por Bamaco de ter publicado informações falsas sobre o referido caso.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos