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Milhões de africanos poderão enfrentar efeitos de catástrofes climáticas até 2030

Cerca de 118 milhões de africanos vão estar expostos a secas, inundações e calor extremo no continente até 2030, se não forem tomadas medidas adequadas. O alerta é da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

“O aumento da temperatura no continente africano é ligeiramente superior à média mundial e as alterações climáticas são um fardo cada vez mais pesado em África”, alertou a OMM no relatório sobre Estado do Clima em África 2023, divulgado hoje em Abidjan, na Costa do Marfim.

Na África Subsariana, estima-se que o custo da adaptação climática se vá situar entre 30 e 50 mil milhões de dólares (cerca de 27 e 45 mil milhões de euros) por ano durante a próxima década, ou seja, 2% a 3% do PIB da região, segundo o relatório da OMM, citado pelo Notícias ao Minuto.

“Enquanto muitos países do Corno de África, da África Austral e do Noroeste de África continuaram a sofrer secas excepcionais de vários anos, outros países registaram eventos extremos de precipitação em 2023, levando a inundações com vítimas significativas”, alertou Saulo.

Segundo a representante da OMM, estes fenómenos extremos tiveram um impacto devastador nas comunidades, com graves implicações económicas e este padrão de condições climatéricas extremas continuou em 2024, alertou.

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