Melhorou a transitabilidade na estrada Marracuene-Macaneta, na Província de Maputo, depois de a chuva que na última semana ter deixado a via em precárias condições. Entretanto, as obras de construção não serão concluídas no prazo estipulado e a Rede Viária de Moçambique (REVIMO) diz que o atraso se deve à COVID-19.
A estrada Marracuene-Macaneta ficou intransitável quando a chuva caiu na última semana. Neste momento, já decorrem trabalhos de melhoramento da base, sub-base e superfície que vai receber o asfalto.
Esta segunda-feira, uma comitiva da REVIMO esteve no terreno para verificar o estágio de execução da obra que visa evitar que a transitabilidade seja difícil, sobretudo nos dias de chuva.
Mas há um outro problema! A obra adjudicada a um empreiteiro chinês está atrasada, o que significa que a estrada e a respectiva portagem já não serão entregues no dia 28 deste mês, como tinha sido estipulado, e o presidente do Conselho de Administração da REVIMO explica as razões do atraso.
“Efectivamente, o prazo inicial era de 12 meses, no entanto, durante a execução desta infra-estrutura, tivemos diversos constrangimentos, temos aqui 800 metros de aquedutos, portanto a importação desse material condicionou os prazos, uma vez que estes materiais foram importados da África do Sul e isso aconteceu no período em que havia restrições”, esclareceu Ângelo Lichanga, PCA da REVIMO, que se mostra, porém, satisfeito com o trabalho que já foi feito.
“A razão da nossa satisfação reside no facto de termos 95% das manilhas implantadas no terreno.”
Apesar das precárias condições da via, há uma portagem que funciona numa infra-estrutura improvisada e paga-se pelo uso da ponte, segundo explica a entidade concessionária.
A estrada Marracuene-Macaneta comporta nove quilómetros de extensão e duas faixas de rodagem para cada sentido. Neste momento, apenas 200 metros de pavimento para os dois sentidos e 80 metros têm pavês e prevê-se que a estrada dure 20 anos.