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Médicos residentes do HCM ameaçam paralisar horas extras 

Mais de 200 médicos residentes do Hospital Central de Maputo poderão entrar em greve, a partir de 01 de Junho. Os profissionais queixam-se de péssimas condições de trabalho e não pagamento de subsídios de horas extras. 

O alerta já havia sido lançado, através desta carta dirigida ao Director do Hospital Central de Maputo. 

Esta segunda-feira, os médicos residentes, da maior unidade sanitária do país, confirmaram que a partir de 01 de Janeiro, não mais irão prestar serviços aos feriados, finais-de-semana e depois das 15:30, nos dias úteis.  

“Quando se fala de pagamentos com a direcção, eles dizem que as finanças precisam autorizar. Quando eles elaboram as escolas não procuram autorização das finanças. Há sempre uma justificativa para que não cumpram os seus deveres”, disse em anonimato um dos médicos residentes. 

Os profissionais queixam-se de desgaste emocional e físico, devido ao que consideram péssimas condições de trabalho. 

“Só para ter ideia, o médico residente não tem sequer água ou alimentação durante os seus turnos, sem contar as despesas de deslocação e os subsídios de risco”.

Queixam-se também de desgaste financeiro, pelos subsídios de horas extraordinárias não pagos, mesmo depois dos acordos feitos no ano passado. 

“Ainda não temos a previsão da duração da greve. Faremos apenas serviços mínimos”. 

Sobre o assunto, a direção do Hospital Central de Maputo prometeu pronunciar-se esta terça-feira. 

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