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Médicos divididos quanto à eficácia da vacina da Astrazeneca

A classe médica diverge em relação à vacina da Astrazeneca, que poderá ser administrada, não só aos profissionais da saúde, mas também a outros grupos considerados prioritários. O imunizante já se encontra no país, entretanto sem datas para a sua utilização.

A vacina da AstraZeneca vem criando vários debates sobre a sua eficácia, no mundo, e Moçambique não fica de fora.

O imunizante está a ser distribuído ao abrigo da iniciativa de vacinação global Covax, mas o receio sobre os efeitos da vacina está instalado em vários países.

A primeira fase de vacinação aos profissionais de saúde a nível nacional terminou e a vacina da AstraZeneca não foi administrada durante a primeira dosagem.

Sobre a sua aplicabilidade, a posição da Associação Médica de Moçambique é clara – não recomenda o uso da vacina em causa.

“Face aos relatos dos eventos adversos que acontecem e tendo em conta o risco desses eventos, nós, como Associação Médica de Moçambique, não recomendamos”, afirmou Milton Tatia.

A mesma opinião não é partilhada pela Ordem dos Médicos que defende o imunizante. “Não há nenhum medicamento que não tenha seus efeitos secundários, todo medicamento tem seus efeitos secundários, portanto essa discussão surge num contexto em que os casos negativos são poucos se comparando com os benefícios da vacina”, explicou o Bastonário da Ordem, Gilberto Manhiça.

Contudo, o cepticismo sobre a AstraZeneca espalha-se a nível global. A referida vacina é, até esta altura, a mais barata e fácil de armazenar e apresenta 76% para prevenir casos sintomáticos da COVID-19.

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