Os médicos adiaram o início da greve para 05 de Dezembro. A Associação Médica de Moçambique diz estar a dar tempo ao Governo para cumprir as promessas que vêm sendo apresentadas à classe desde 2013.
A greve devia começar esta segunda-feira, mas já não vai. A Associação Médica de Moçambique manteve o segundo encontro na última sexta-feira, do qual resultou a decisão de adiar a manifestação.
“A classe ainda não está satisfeita. Ainda tem em memória várias promessas e acordos com o Governo, inclusive escritos. Pela abertura que o Governo mostrou neste segundo encontro, reunimo-nos e decidimos remarcar a data de início da greve para 5 de Dezembro, para dar tempo ao Governo de cumprir os pontos que foram acordados”, sublinhou Milton Tatia, presidente da Associação Médica de Moçambique.
É uma nova data, mas o objectivo permanece o mesmo, caso o cenário não mude.
“Nós ainda achámos acordo em relação a um ponto fundamental do nosso caderno reivindicativo, que é o enquadramento, e não existe consenso sobre os subsídios que estão previstos na lei do nosso estatuto dos médicos e por decreto do Regulamento Estatuto do Médico na Administração Pública”, vincou.
A agremiação reitera que os profissionais que não se fizerem ao seu local de trabalho serão sancionados. O pronunciamento foi feito depois de uma reunião nacional dos médicos, ocorrida na tarde deste domingo.
Milton Tatia diz não reconhecer a minuta do encontro entre a Associação Médica de Moçambique e o Governo que circula nas redes sociais de internet.
“Nós não reconhecemos este documento e vamos ainda emitir um comunicado sobre os principais pontos acordados neste segundo encontro com o Governo”,esclareceu Tatia.