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MDM diz que há “eleitores migrantes” nalguns postos de recenseamento

Foto: O País

Há pessoas, das zonas sem autarquias e que por isso não deviam recensear-se, mas que o fazem nos municípios que vão realizar eleições. Quem o diz é o presidente do MDM. Lutero Simango considera o acto uma violação da Lei Eleitoral.

O presidente do Movimento Democrático de Moçambique, MDM, e a sua esposa recensearam-se, sábado, na Escola Secundária Josina Machel, Cidade de Maputo.

Após o acto, Lutero Simango falou à imprensa, tendo apontado que há algumas fragilidades que, no seu entender, podem manchar o processo eleitoral, com destaque para a existência do que chama “eleitores migrantes”.

“Já estão a aparecer eleitores migrantes e isso é grave. Cada um deve recensear-se na sua zona municipal e ninguém se deve deslocar de uma zona que não é município para uma zona municipal para ser um eleitor imigrante e depois para vender o seu cartão de eleitor”, denunciou Lutero Simango, presidente do MDM.

Simango foi mais longe, afirmando que há queixas de favoritismo, nas filas, aos membros do partido Frelimo.

“Algumas informações que recebi de algumas zonas autárquicas não são boas. Por isso, apelamos ao STAE para que assuma a sua responsabilidade com isenção. Todos os cidadãos que querem recensear-se devem cumprir as filas e não beneficiar-se de privilégios por pertencer a um determinado partido, pois se trata de um direito cívico.”

O presidente do MDM pediu reforço da vigilância no processo e apelou à participação massiva de todos os potenciais eleitores, para que decidam a quem irão confiar o destino das suas autárquicas, nos próximos cinco anos.

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