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Maxaquene e Polana Caniço registaram mais casos de bloqueio de vias

Muitas ruas e avenidas da Cidade de Maputo estiveram bloqueadas nas primeiras horas desta terça-feira, após os tumultos resultantes da greve geral convocada por Venâncio Mondlane. A polícia e agentes de limpeza do Município de Maputo tiveram de remover, hoje, as barricadas e os pneus queimados, para permitir a circulação normal de pessoas e viaturas.

Depois da Avenida Joaquim Chissano, que foi o epicentro dos tumultos de segunda-feira, os bairros de Maxaquene e Polana Caniço, na Cidade de Maputo, é que mais casos de bloqueio de ruas e queima de pneus registaram e, quase 24 horas depois, os rastos continuavam evidentes. Viam-se pedras de todo o tipo e tamanho usadas para bloquear as vias, estilhaços de vidro e ainda o pavê pintado de preto em quase toda a extensão das avenidas Vladimir Lenine, Milagre Mabote e um pouco em Acordos de Lusaka. Foi um cenário assustador, referiu um munícipe.

A polícia foi mobilizada para desbloquear as vias e, no interior dos bairros, o cenário não era diferente.

Há, nos bairros de Maxaquene e Polana Caniço, ruas que estiveram intransitáveis durante toda a segunda-feira. Isso obrigou a edilidade a mobilizar equipas, logo nas primeiras horas de terça-feira, para remover o que resultou da fúria popular.

Em algumas ruas, o congestionamento era inevitável. Maria Nhaca, administradora do distrito KaMaxaquene, diz que os tumultos não causaram a destruição de bens públicos.

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