Iniciou hoje na Coreia do sul, nos estaleiros da Samsung, a construção do casco para a fábrica flutuante do gás natural do Coral Sul que será instalado na bacia do Rovuma. Trata-se de uma fase crucial deste projecto que culminará com o início da exploração e exportação do gás no país, em princípios de 2022, pela ENI e seus parceiros.
Para o ministro dos Recursos Minerais e Energia, Max Tonela, que orientou a cerimónia a mesma representa um marco importante para o país tendo em conta que assegura a produção e exportação do gás natural liquefeito.
“Isto irá permitir a criação de cerca de 800 postos de trabalho permanente, e assegurar uma fonte adicional de receitas para o Estado. Nos 25 anos seguintes o projecto vai contribuir com cerca de 700 milhões de dólares americanos por ano”, afirmou Tonela.
O casco terá a função de acomodar todas as plataformas flutuantes da produção do gás natural liquefeito, a serem produzidos no estaleiro da samsung, local onde serão montados igualmente todas as componentes das unidades que estão a ser produzidos por outros fornecedores noutros quadrantes do mundo. Este é um projecto de classe mundial, o maior desenvolvido nos últimos 30 anos em África. De acordo com a ENI e seus parceiros, Está previsto que dentro de três anos a fábrica flutuante de gás natural de coral sul esteja pronta.