O Presidente do Conselho de Administração (PCA) do Millenium BIM também deixou uma mensagem no velório de Mário Machungo. No seu discurso, Rui Fonseca disse que Machungo é um dos maiores e melhores filhos de Moçambique, uma das figuras incontornáveis da história nacional.
Além de ter lembrado que o economista foi um dos primeiros jovens moçambicanos formados em ensino superior, destacou a capacidade de Mário Machungo em pensar em soluções para desenvolvimento de Moçambique.
“Foi um homem de trato fácil e com elevado nível de educação, transversal a todas esferas da sociedade moçambicana”, afirmou Rui Fonseca.
Não obstante, o PCA do BIM também referiu que Machungo foi uma pessoa tolerante e elegante com todos, clarividente e racional. “Ele deixa uma marca indelével na economia do país”, acrescentou Rui Fonseca, “e manteve convicções e preocupações sociais porque o povo estava no centro do seu pensamento económico. Ele acreditava que a busca de soluções devia resultar dos ensinamentos e cedo percebeu que a agricultura era a chave de desenvolvimento”.
Portanto, para Rui Fonseca, Mário Machungo foi defensor da legalidade e de princípios, preocupado com os outros, com o dever de servir, mesmo quando cessou as funções públicas.
“Ele empenhou-se profundamente na formação e capacitação de quadros nacionais. Foi um dos grandes intelectuais do país”.
