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Marinha de Guerra instada a ser mais profissional no combate à criminalidade

Foto: O País

O ministro da Defesa Nacional, Cristóvão Chume, instou a Marinha de Guerra de Moçambique a reequipar-se, modernizar-se e a aprimorar a sua profissionalização, para fazer face aos actuais desafios de segurança, impostos pela conjuntura nacional e internacional, com destaque para o terrorismo.

O convite foi formulado ontem, na cidade da Beira, durante a celebração do 47º aniversário da Marinha de Guerra. Chume apelou a este ramo das Forças Armadas de Moçambique para aprimorar a sua profissionalização, olhando, em primeiro lugar, segundo afirmou, para a localização geoestratégica de Moçambique, que requer a necessidade de se adequar, permanentemente, aos diversos eventos que ocorrem no mar, ligados à insegurança e ilícitos criminais, adoptando estratégias para o seu combate.

“O ramo da Marinha de Guerra de Moçambique é chamado a ser mais interventivo e robusto, considerando que o mar tem sido usado como veículo de penetração de terroristas que desestabilizam a província de Cabo Delgado, assim como fontes de extracção de recursos pesqueiros e uma das vias de asseguramento logístico dos terroristas”, explicou Chume.

O ministro da Defesa Nacional referiu, ainda, que o papel da Marinha de Guerra de Moçambique não se circunscreve apenas às actividades que se desenvolvem no mar.

“Por isso, gostaríamos de destacar a importância da Marinha de Guerra como garante de segurança nas águas interiores, uma vez que permite controlar a circulação de agentes estranhos à segurança e soberania do Estado, através de rios, lagoas e lagos. Verificar e estancar a prática de actividades económicas ilegais, que, em algum momento, podem financiar o terrorismo, como é o caso da extracção fluvial de mineiros e realizar, com sucesso, as missões de resgate humanitário em situações de cheias”, acrescentou os desafios.

A celebração do Dia da Marinha de Guerra de Moçambique coincidiu com a cerimónia de imposição da boina azul ferrete aos finalistas do curso de fuzileiros navais, a quem Chume pediu para se entregarem com afinco e zelo, no cumprimento das tarefas de defesa da pátria. A cerimónia foi, igualmente, marcada pela entrega de diplomas de honras e condecorações.

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