O País – A verdade como notícia

Maputo apresenta Acácia Jazz esta sexta-feira

É já esta sexta-feira que se realiza o Acácia Jazz Festival, evento que este ano, na sua quarta edição, junta os artistas norte-americanos Jeff Lorber e Everette Harp e os moçambicanos Jimmy Dludlu, artista residente, e Leyna Souto, artista revelação para esta edição.

São esperados no Campus da UEM, de acordo com Belmiro Quive, 1200 pessoas. Para o produtor, o melhor é que cheguem cedo, às 19h00, pois a pontualidade é um dos imperativos que a produção respeita e assim estarão assegurados mais de quatro horas de espectáculo.

Em conferência de imprensa, na manhã desta quinta-feira, a organização do evento afirmou estarem criadas condições para que haja um espectáculo memorável e de padrão internacional, tendo frisado que todas as questões técnicas que envolvem, por exemplo, som, luz e segurança estão devidamente acauteladas e que tudo está condicionado para que o público tenha diversão à altura.

Já os artistas, quando dados a palavra, afirmaram estarem entusiasmados e felizes com a oportunidade, projectando um grande espectáculo.

O primeiro a tomar a palavra foi o teclista norte-americano Jeff Lorber. Natural de Filadéfia, Lorber começa a tocar em 1975, ano que Moçambique alcança a independência, e em 1977 lança o seu primeiro CD. A sua carreira reúne 13 discos, cujo último foi lançado ano passado e, o artista, já foi nomeado seis vezes para os Grammy’s.

“Estou muito feliz por estar aqui, apesar de ter sido uma longa viagem. Trago uma grande lista de músicos experientes e espero fazer intercâmbio com os músicos locais e, a partir daí, conhecer a cultura local”, assumiu Lorber.

Já Everette Harp, que toca desde os seus 20 anos e se experimenta discograficamente em 1992, tem nove discos no mercado. É a primeira vez em Moçambique, mas não em África. Já esteve na África do Sul, por isso, o calor africano não lhe é novidade.

“A minha expectativa é grande”, assume o saxofonista que espera que a maioria dos moçambicanos se sintam tocados com a sua música, tal como se sente Jimmy Dludlu, seu fã assumido.

Falando em Jimmy, que se repete em todas edições do Festival Standard Bank Acácia Jazz, diz que conhece as músicas do Jeff Lorber desde os seus 18 anos, a partir da Suazilândia. Já o Harp, reconhece, “é um dos melhores saxofonistas que eu conheço”, por isso “estou muito feliz por estar aqui e agradeço a Deus por esta oportunidade”, disse o guitarrista moçambicano.

Já Leyna Souto, a revelação desta edição, disse sentir-se lisonjeada por poder dividir o palco com os ‘monstros’ do jazz e, como se não bastasse, por ser a única mulher. Para a artista, sem dúvida, essa conquista mostra que a mulher tem força e poder de alcançar os seus sonhos.

É jazz que Souto vai cantar, mas pretende cruzar com ritmos locais, afinal, como moçambicana que é, e com orgulho, se sente na obrigação de tocar ritmos moçambicanos.

Através deste evento, o Standard Bank espera contribuir para a internacionalização da música moçambicana e promover o país como destino turístico de referência, elevando a sua cultura e promovendo o intercâmbio cultural entre músicos e outros fazedores de arte nacionais, em geral, com artistas de diversos quadrantes do mundo.

A quarta edição do festival Standard Bank Acácia Jazz é realizada em parceria com o Conselho Municipal de Maputo e o Ministério da Cultura e Turismo.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos