O País – A verdade como notícia

Manifesto do Cidadão incentiva PR a dialogar para pacificar o país

Foto: O País

O Presidente deve continuar a dialogar com a sociedade porque “só assim é possível alcançar consensos e pacificar o país”. O posicionamento é da plataforma Manifesto do Cidadão, que manteve encontro com o Presidente da República, esta segunda-feira, na Cidade de Maputo.

Sobre a crise política que o país vive desde o anúncio dos resultados eleitorais das eleições gerais de 09 de outubro passado, a plataforma Manifesto do Cidadão, incentiva o Presidente da República a dialogar com a sociedade por forma a devolver a estabilidade política e a paz.

“Como Manifesto Cidadão, incentivamos o Presidente para continuar a dialogar com a sociedade que só assim é possível alcançar consensos e pacificar o país”, disse Tomás Timbane, antigo Bastonário da Ordem dos Advogados.

Tomás Timbane, afirmou que os integrantes da plataforma Manifesto do Cidadão estão preocupados não só em reflectir sobre a justiça eleitoral, mas em refletir sobre os vários problemas do Estado moçambicano.

“Este momento é uma oportunidade que nós temos de reflectir e de sensibilizar a sociedade sobre a necessidade de discutir não só sobre as questões eleitorais. Temos consciência de que a grande preocupação que as pessoas tem neste momento é discutir a questão da justiça eleitoral, a questão dos tribunais eleitorais, mas Moçambique não é só isso”.

Não sendo apenas estes problemas que preucupam aos moçambicanos, Timbane mencionou dois exemplos, a necessidade de se discutir “a separação de poderes” e “os poderes presidenciais”.

Aliás, no encontro, foi o que se explicou ao Presidente da República. “Tivemos a oportunidade de explicar isso ao senhor Presidente, mas também o PR quis ouvir a nossa sensibilidade relativamente à situação que o país vive”.

“Queremos discutir sobre aquilo que Moçambique precisa. [Para o efeito], nada melhor que ouvir as pessoas. Existem várias iniciativas para refletirmos sobre os problemas, para beneficiar Moçambique de amanhã”, concluiu.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos