Alguns professores e alunos da Escola Secundária Francisco Manyanga, na Cidade de Maputo, não conseguiram chegar à escola, o que segundo o director compromete o processo de ensino e aprendizagem.
Francisco Manyanga é uma das escolas cujas actividades ficaram comprometidas devido a onda de manifestações que acontece em várias artérias da cidade de Maputo.
Naquele estabelecimento de ensino, os professores e alunos chegam a conta gotas. E os que conseguem chegar dão a preparação. Nas turmas onde os professores não conseguiram estar presentes, os alunos formam grupos e estudam entre si.
“Conseguimos ter as preparações. Quando cheguei nem todos estavam presentes, mas alguns estiveram logo cedo. Alguns colegas estão aqui, mas outros não conseguiram chegar”, disse Keiser, estudante da 12ª, que explicou que alguns alunos formaram grupos de estudo.
Por seu turno, o director da escola, Sabino Salomão, avançou que há um esforço que está a ser feito para minimizar os impactos das manifestações naquele estabelecimento de ensino.
“Os alunos têm sido orientados para que a medida em que não conseguem ir a escola estudem com base nas matrizes disponibilizadas”, disse Salomão.