O País – A verdade como notícia

Mambas sem Conde já em Durban com olhos na taça do Cosafa

A selecção nacional de futebol, os Mambas, já se encontra em Durban, África do Sul, local que acolhe o torneio regional da Cosafa desde esta quarta-feira. A delegação moçambicana, que seguiu viagem esta quarta-feira, tem no horizonte a conquista da prova que já foi finalista vencido por três ocasiões

Deixaram o país na manhã desta quarta-feira, seguindo viagem a Durban, África do Sul, via Ponta d’Ouro, com o único objectivo de disputar o torneio regional de futebol, a Taça Cosafa.

Os 23 jogadores convocados pela equipa técnica carregam uma ambição para esta competição, que passa por vencer os três jogos da fase de grupos, a Angola, Lesotho e Maurícias, vencer as meias-finais e a final, trazer a taça para os moçambicanos e, quiçá, fazer história.

O único ausente e grande baixa nesta “Operação Cosafa” é, sem dúvidas, o seleccionador nacional de futebol, Chiquinho Conde, que, com autorização da direcção da Federação Moçambicana de Futebol, se desloca à Europa para assistir ao casamento da sua filha.

Uma baixa que não tira sono nem ambição aos jogadores moçambicanos nesta prova, até porque tiveram dois dias de trabalho intenso com o seleccionador nacional, Chiquinho Conde.

Vale lembrar que o próprio seleccionador nacional disse que deu toda autonomia ao seleccionador-adjunto, Victor Matine, que será o timoneiro desta campanha, para que faça as suas escolhas, mas tendo em conta o objectivo de dignificar o país.

 

DOIS DIAS DE TREINOS INTENSOS

Antes da partida para Durban, a selecção nacional de futebol teve dois dias de trabalhos intensos com Chiquinho Conde, que deixou ficar a sua marca em termos técnico-tácticos daquilo que pretende que seja a forma de actuar dos Mambas, aproveitando o facto de quase todos os jogadores, à excepção de dois, conhecerem a sua filosofia de jogo.

Nos trabalhos em solo pátrio, foram trabalhados os aspectos de ligação entre os três sectores, defesa, meio campo e ataque, passe em profundidade, contra-ataques e situações de pressão, quer seja com bola e sem a bola, mas principalmente quando a equipa perde a bola.

Nas sessões realizadas no Estádio Nacional do Zimpeto, a equipa técnica nacional não contou com os jogadores da Black Bulls, porque só se juntaram no final do dia de terça-feira, depois da sessão matinal dos trabalhos dos Mambas.

Chiquinho Conde deixou claro que, para o primeiro jogo, seria difícil contar os seis jogadores dos “touros”, uma vez que ainda não estarão por dentro do conjunto, e a única sessão que teriam antes do jogo com Angola seria o de descontração, esta quinta-feira, depois da longa viagem feita.

Assim, Conde diz contar com todos eles para os restantes embates da fase de grupos, e que a sua prestação deve ajudar os Mambas a alcançarem os seus objectivos.

Moçambique faz a sua estreia esta sexta-feira diante de Angola, quando forem 15h00.

 

PALANCAS NEGRAS ACERTAM DETALHES PARA ESTREIA COM OS MAMBAS

A selecção angolana de sub-23 está na fase derradeira da preparação, visando o jogo de estreia do Grupo C, frente à congénere de Moçambique, na próxima sexta-feira, às 15h00, no Estádio King Zwelithini, em Durban.

Sem nenhuma contrariedade no plantel, Zeca Amaral orientou mais uma sessão no Centro de Estágio de Virginia United Football Club, em Durban, local onde a equipa se encontra desde a passada quinta-feira, para a melhoria dos aspectos técnicos e tácticos.

Apesar de não disputar nenhum jogo amigável, intenção manifestada pelo seleccionador nacional, o Jornal dos Desportos apurou que a disposição do grupo é boa e os atletas estão motivados para uma boa campanha.

Com uma equipa formada por jogadores com menos de 23 anos e que militam apenas na competição doméstica, os olímpicos estão apostados em conquistar o quarto título.

A entrega e a determinação demonstradas pelos atletas nas últimas sessões deixaram claro que o combinado nacional quer mudar o curso das últimas participações no torneio regional.

Zeca Amaral tem à disposição os guarda-redes Nsesani, Beny e Vicente; os defesas Hossi, Moisés, Mindinho, Tiago, Rúben, Yobo,  Kapique e Mabele; os médios Enoque, Muila, Lizandro, Walter, Lopes e Sandro e os avançados Caneta, Jefer Gonjo, Ben Arfa, Apado, Manu e César Cangué.

A falta do desafio de controlo, a pedido do seleccionador Zeca Amaral, que serviria para aferir os níveis competitivos da selecção, tendo em atenção uma prestação melhor em relação às edições anteriores, não abalou o grupo.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos