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Mambas cabeças-de-série no sorteio do Cosafa 2023 com 12 selecções

Foto: Cosafa

Mambas vão conhecer seus adversários no torneio regional da Cosafa esta sexta-feira, após o sorteio da prova, em Joanesburgo. Moçambique é cabeça-de-série do grupo C e vai evitar África do Sul e Zâmbia nos grupos finais. A prova terá lugar de 5 a 16 de Julho próximo em Durban.

Depois de o governo da África do Sul ter anunciado, mês passado, que não mais iria sediar o torneio regional da Cosafa, remetendo a outros países a rotatividade da prova, por exigir muito em termos financeiros para os cofres locais, a direcção do Cosafa anuncia que a edição deste ano terá lugar de 5 a 16 de Julho próximo, em Durban, cidade costeira sul-africana.

O sorteio, a realizar-se às 13 horas de Maputo, vai contar com 12 selecções confirmadas, nomeadamente África do Sul, Zâmbia, Moçambique, estas três cabeças-de-séries, Angola, Botswana, Comores, eSwatini, Lesotho, Malawi, Ilhas Maurícias, Namíbia e Seychelles.

Para a edição deste ano, a organização vai trazer um novo formato, em que as selecções serão divididas em três grupos de quatro cada, com o primeiro colocado de cada grupo a qualificar-se para as meias-finais, bem como o segundo melhor classificado de todos os grupos.

Assim, para o sorteio desta sexta-feira, a anfitriã África do Sul será cabeça-de-série do Grupo A, enquanto a actual campeã Zâmbia será a cabeça-de-série do Grupo B. Moçambique, em virtude de sua classificação na CAF, é o cabeça-de-série do Grupo C.

Em termos práticos, Angola, Namíbia e Malawi estarão no Pote 1 como as selecções mais bem posicionadas no ranking da CAF e cada uma será sorteada para estar em cada um dos três grupos, já que a África do Sul já lá está.

As seis restantes selecções, nomeadamente Botswana, Comores, eSwatini, Lesotho, Ilhas Maurícias e Seychelles serão colocadas aos grupos em função do sorteio.

O sorteio será realizado à margem da Assembleia-Geral Anual do Cosafa, que terá lugar no Sandton Sun, em Joanesburgo, esta quinta-feira.

A edição deste ano do Cosafa, segundo a organização, tem como objectivo dar tempo e espaço às selecções nacionais que ainda estão na disputa para o Campeonato Africano das Nações da Costa do Marfim, próximo ano, tendo em conta que a última jornada da fase de grupos vai decorrer em Setembro deste ano.

Deste modo, os jogos da fase regular serão disputados de 5 a 12 de Julho, com as meias-finais agendadas para 14 de Julho e a final e a disputa do terceiro lugar, no Estádio King Zwelithini, dois dias depois, ou seja, a 16 do mesmo mês de Julho.

O novo formato do Cosafa deste ano garante que cada selecção tenha, no mínimo, três e, no máximo, cinco jogos ao longo da competição. Também permite dias de descanso entre a maioria dos jogos, um impulso para o bem-estar do jogador.

O anterior modelo previa uma divisão das selecções em dois grupos de quatro cada, onde os vencedores dos grupos juntavam-se as restantes seis nos quartos-de-final, com eliminatórias até a final.

Nas 21 edições anteriores da Taça Cosafa, apenas cinco nações tiveram o privilégio de levantar o troféu, com destaque para Zimbabwe e Zâmbia, que foram campeões regionais por seis ocasiões. A África do Sul venceu cinco provas, Angola foi três vezes campeã e Namíbia levantou uma única vez, quando derrotaram Moçambique na final, em 2015.

Aliás, Moçambique, Malawi e Botswana foram finalistas duas vezes, mas acabaram perdendo em ambas as ocasiões. Lesotho é a outra selecção do Cosafa a chegar ao jogo da decisão, em 2000, enquanto Senegal é a única nação convidada a chegar à final, em 2021, quando perdeu para África do Sul.

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