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Mais países sensíveis ao drama vivido no centro de Moçambique

Moçambique continua a receber mais ajuda humanitária para aliviar o sofrimento das vítimas dos desastres naturais na região centro, sobretudo do ciclone Idai, na cidade da Beira.

A Alemanha disponibilizou um milhão de euros, equivalente a mais de 71 milhões de meticais, “para cobrir as necessidades humanitárias mais urgentes”.

A Chanceler alemã, Angela Merkel, endereçou condolências ao Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi.

Por sua vez, o embaixador alemão no país, Detlev Wolter, afirmou que “a Alemanha está desolada com as destruições devastadoras causadas pelo ciclone Idai e pelas massivas inundações que fustigaram as províncias do centro” do país.

O Reino Unido, para além de 10 milhões de libras esterlinas anunciadas esta semana, vai dar um apoio adicional de 980 milhões de meticais para os sobreviventes do ciclone Idai em Moçambique, no Malawi e no Zimbabwe.

A secretária para o Desenvolvimento Internacional daquela país, Penny Mordaunt, declarou que o ciclone Idai “é, sem dúvida, um dos maiores desastres naturais que já atingiu a região. Eu estou extremamente comovida com as imagens que eu vi deste ciclone devastador, que causou miséria para milhões de pessoas em todo Moçambique, Malawi e Zimbabwe”.

A Mozal e a Emose também não ficaram indiferentes à tragédia e doaram 15 milhões e meio e dois milhões de meticais, respectivamente.

As vítimas do “Idai” contam ainda com a ajuda humanitária da Sasol e da Fundação Calouste Gulbenkian, que se comprometeram a doar 15 milhões de meticais e 100 mil europeus, respectivamente.

As Nações Unidas em Moçambique ficaram também sensibilizados com o drama vivido no centro e mobilizaram equipas de emergência para as áreas atingidas pelos desastres naturais e mantimentos. Disseram que apelam a uma ajuda inicial de 40,8 milhões de dólares para atender 400 mil pessoas, principalmente na cidade da Beira.

“Estamos com pressa para obter itens de socorro para onde eles precisam estar. A cidade da Beira permanece inacessível por estrada e muitas comunidades ficaram submersas quando as águas da inundação aumentaram. Com a liderança do Governo, estamos exercendo todos os esforços para alcançar as pessoas onde e como pudermos. Estamos juntos e não deixaremos ninguém para trás”, disse o coordenador interino residente em Moçambique, Marcoluigi Corsi.

A Anadarko contribuiu com 200 mil dólares e disponibilizou uma aeronave ao Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), enquanto a China doo quantidades significativas de arroz, avaliadas em 400 milhões de meticais.

Por sua vez, a ZAP, plataforma de distribuição de sinal de televisão, vai disponibilizar, gratuitamente, os canais nacionais, durante 30 dias, nas províncias de Sofala, Manica, Tete e Zambézia.

 

 

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