Angola, nas últimas 24 horas, registou 16 casos positivos, dois óbitos e 23 casos recuperados da COVID-19, anunciou, hoje, o secretário de Estado angolano da Saúde Pública, Franco Mufinda.
Os óbitos foram registados na Clínica Girassol, uma jovem de 16 anos “com doença crónica descompensada”, e no Hospital Militar, um homem de 69 anos que tinha sido transferido para a unidade de saúde com quadro respiratório agudo grave.
Dos 16 novos casos reportados, 13 são do sexo masculino e três femininos, um deles identificado no Bié que se junta agora a outras dez províncias angolanas afectadas pela doença, que tem o epicentro na província de Luanda.
O caso identificado no Bié é relativo a uma pessoa que violou a cerca sanitária de Luanda e observou quarentena, tendo fugido e sido posteriormente capturado, adiantou o responsável.
Há também mais um caso na base petrolífera “Kwanda”, no município do Soyo (província do Zaire), que conta já com cinco infecções, estando 808 trabalhadores em cerca sanitária, sendo os restantes de Luanda.
O país registou ainda 23 doentes recuperados nas últimas 24 horas, com idades entre os 18 a 69 anos, indicou, Franco Mufinda, durante o balanço epidemiológico.
Angola conta agora com um total 1164 casos, com 54 óbitos, 460 recuperados, 650 ativos, 18 graves e cinco críticos todos ventilados, um necessitando de hemodialise.
Em África, há 19.650 mortos confirmados em mais de 927 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de casos e de mortos com 4.821 infectados e 83 óbitos, seguindo-se Cabo Verde com 2.480 casos e 23 mortos, Guiné-Bissau com 1.981 casos e 26 mortos, Moçambique com 1.907 casos e 12 mortos, Angola com 1.164 infectados e 54 mortos e São Tomé e Príncipe com 871 casos e 15 mortos.