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Mais de 600 doentes obrigados a abandonar um hospital em Gaza

Mais de 600 doentes e a maioria do pessoal de saúde foram obrigados a abandonar um hospital em Gaza na sequência de ordens do exército israelita, sem que saibam onde se encontram, denunciou ontem o director-geral da Organização Mundial da Saúde.

O hospital Al-Aqsa, localizado no sector central da Faixa de Gaza é considerado vital no meio da destruição da rede de saúde, foi afectado no âmbito do conflito este fim de semana, escreve o Notícias ao minuto.

“O centro de saúde relatou imensas necessidades, especialmente pessoal de saúde, suprimentos médicos e camas, embora os funcionários tenham dito que a maior necessidade era que aqueles que ali trabalham, os pacientes e as famílias fossem protegidos dos ataques”, sublinhou o director-geral da OMS, Tedros Adhanom.

Segundo as informações, restam cinco médicos e os profissionais de saúde não têm alimentação.

Organizações humanitárias que oferecem ajuda na área médica, como MedicalAidPal ou Médicos Sem Fronteiras, anunciaram a cessação das operações neste hospital devido ao aumento da actividade militar na zona envolvente e às ordens de retirada.

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