Mais de 60 elementos da Forças Armadas venezuelanas, que perderam confiança no regime de Nicolás Maduro, desertaram para Colômbia em busca de asilo.
“Chegaram desarmados a território colombiano mais de 60 militares, alguns dos quais oficiais, que solicitaram asilo na Colômbia”, afirmou Carlos Holmes Trujillo, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Colômbia.
O autoproclamado Presidente da Venezuela, Juan Guaidó, prometeu uma amnistia aos militares que rompam com o regime de Nicolás Maduro, acusado de ter sido reeleito de forma fraudulenta, escreve a imprensa internacional.
Entre os elementos da Guarda Nacional da Venezuela que optaram por virar as costas a Maduro estão, para além do major-general, Hugo Parra Martinez, o tenente Richard Sanchez Zambrano e os sargentos Edgar Valera e Oscar Torres Suarez Torres.
Juan Guaidó, anunciou, que anula a classificação de traidores aos militares que cruzassem a fronteira e que os funcionários que impedissem a entrada de ajuda humanitária no país seriam considerados como desertores.
"Na minha condição de comandante chefe das Forças Armadas Nacionais, dadas as circunstâncias expcecionais que vive a República, deixo sem efeito a classificação de traidores da pátria, para os efectivos militares que cruzem a fronteira",disse Guaidó.
A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando Juan Guaidó se autoproclamou Presidente da República interino e declarou que assumia os poderes executivos do Presidente Nicolás Maduro.
Esta crise política soma-se a uma grave crise económica e social que levou cerca de 3,4 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados da ONU.
