O governo queniano afirmou recentemente, que as redes de recrutamento ligadas à Rússia vêm actuando de forma activa no país, usando anúncios falsos e ofertas de emprego enganosas para atrair cidadãos ao campo de guerra russo-ucraniana.
Quênia classificou a situação como gravíssima, sobretudo porque parte dos mais de 200 quenianos recrutados seria formada por ex-integrantes das forças disciplinares nacionais e apela combate aos esquemas de aliciamento que continuam activos.
A informação soma-se ao alerta recente da Ucrânia, que afirmou, na semana passada, que mais de 1.400 africanos de cerca de 30 países estariam a combater ao lado da Rússia, muitos deles enganados por intermediários.
Em meio às tensões, o presidente do Quénia, William Ruto, pediu directamente ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, a libertação de quenianos detidos na zona de conflito.
A preocupação não é exclusiva do Quénia. A África do Sul também tenta repatriar 17 cidadãos que, atraídos por promessas de altos salários, foram parar no fronte da região de Donbass.

