Mais de 20 mil famílias vivem em zonas vulneráveis a inundações na Cidade de Maputo. As zonas mais críticas são KaMavota e KaMubukwana. Para evitar os desastres, o INGD lançou hoje a campanha de sensibilização às vítimas.
Em Outubro, inicia-se a época chuvosa 2022-2023, mas, mesmo antes de se registarem chuvas, o cenário que os moradores do bairro Magoanine “A” vivem são casas inundadas e quintais alagados, em resultado das chuvas da última época, “E, quando a água chega, transborda para casa das pessoas e, como as pessoas não têm para onde ir, abandonam e vão procurar um lugar para arrendar”, disse Baratino Nata, morador do bairro.
Francisco Cota, também morador de Magoanine “A”, convive com cenário de inundações há meia década. “Há uns dois meses, a água vai baixando e nós também vamos cultivando para tentar ver se o solo um pouco e metemos capim para minimizar as enchentes”, explicou.
Para evitar esses desastres naturais, o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres vai consciencializar as pessoas que vivem nesses locais de vulnerabilidade. “A primeira actividade é a prevenção. As comunidades têm várias experiências nos locais onde vivem, que é para minimizar, no máximo, os efeitos dos desastres”, disse Isselina Muzima, delegada do INGD na Cidade de Maputo.
A campanha de sensibilização será feita a nível nacional, e é lançada um dia antes do Dia Internacional de Redução do Risco de Desastres, sob o lema “Aviso prévio e Acção prévia para todos”.