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Mais de 10 homens armados assaltam autocarro nacional na África do Sul

Trata-se de um autocarro de transporte de passageiros que foi assaltado na fronteira de Lebombo, na África do Sul, por mais de 10 homens armados. Do assalto não houve feridos. Na mesma região, tem acontecido tumultos devido a restrições de energia, o que ameaça a segurança dos transportadores moçambicanos que realizam viagens para o país vizinho.

Por meio de um comunicado, a transportadora Cheetah Express diz que um dos seus autocarros foi assaltado por volta das 18h30 desta quinta-feira na fronteira de Lebombo, na África do Sul, posto fronteiriço interligado ao de Ressano Garcia, na Província de Maputo.

Na ocasião, os mais de 10 homens armados levaram bens dos passageiros, mas não houve feridos.

“A Cheetah Express está profundamente preocupada com o incidente e está a tomar medidas imediatas para garantir a segurança dos seus passageiros. Estamos a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades policiais para identificar e levar os perpetradores à justiça. Além disso, a Cheetah Express está a implementar novas medidas de segurança para evitar futuros incidentes”, diz a transportadora em comunicado.

Os transportadores Moçambicanos também têm sofrido assaltos e relatam medo e insegurança.

“Um dos meus colegas escapou, mas um carro desta praça foi atacado anteontem. Viajamos com o coração na mão, então pedimos ajuda”, disse um transportador, no Terminal Rodoviário Internacional da Baixa da Cidade de Maputo.

Por outro lado, na mesma região tem havido greves devido às restrições de energia. Os manifestantes lançam pedras contra viaturas que passam pelo local.

“Às vezes temos que parar o carro, ligar para os colegas para perceber se é seguro ou não usar aquela via”, disse outro transportador.

Apesar disso, os transportadores não interromperam viagens para África do Sul nem pretendem fazê-lo.

“Nós estamos a transportar normalmente, mas temos que tomar precauções quando chegamos àquela via, seguimos as orientações da Polícia sul-africana. Interromper é parar as finanças, temos que estar na luta.”

Desde que a situação iniciou, não se verificou nenhum incidente envolvendo carros moçambicanos.

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