O País – A verdade como notícia

Maior fornecedor de Moçambique são Emirados Árabes Unidos

Os Emirados Árabes Unidos foram os maiores fornecedores de produtos de Moçambique entre Julho e Setembro deste ano. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), 20,4 por cento dos produtos importados por Moçambique tiveram como origem aquele país do médio oriente.

Os principais produtos que Moçambique adquiriu dos Emirados Árabes Unidos durante o período em análise são óleo de petróleo, óleo de soja e cimento. Trata-se de um país com cerca de nove milhões de habitantes, contra os cerca de 30 milhões de pessoas existentes no território nacional.

Para adquirir os produtos, Moçambique teve que gastar cerca de 540 milhões de dólares ente Julho e Setembro deste ano, equivalente a cerca de 34 mil milhões de Meticais. No caso da soja, Moçambique produz, em média, 40 mil toneladas por ano, grande parte para o consumo interno.

Outros países que se destacaram, entre os fornecedores de Moçambique de bens e serviços são a vizinha África do Sul, que foi responsável por cerca de 19 por cento de tudo que o país comprou; segue a China, com 12 por cento e, por fim, a Índia, responsável por 8 por cento, mostram dados do INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, além de óleo de petróleo, óleo de soja e cimento, consta da lista dos produtos que mais se destacaram nas importações de Moçambique os insecticidas, rondecidas, fungicidas, automóveis, vagões de transporte, o arroz, as pás e os medicamentos.

Perante o cenário, entre Julho e Setembro do presente ano, o volume das exportações rondou em cerca de 2505 milhões de dólares, enquanto o das importações se situou em cerca de 2649 milhões de dólares, resultando em um défice na balança comercial de cerca de 444 milhões de dólares.

Relativamente a igual período do ano 2021, refere o INE que tanto as exportações, como as importações registaram subidas que rondam em 42,2 por cento e 18,0 por cento, respectivamente.

“Do total de produtos exportados durante o trimestre em observação, o destaque vai para o alumínio (25,42 por cento), carvão mineral em hulha (24,07 por cento), carvão mineral em coque e semicoque (13,71 por cento) e energia eléctrica (5,45 por cento). Nas importações, destacaram-se o gasóleo (17,85 por cento), a maquinaria (10,91 por cento) e os cereais (5,65 por cento)”, indica a Síntese de Conjuntura Económica do INE, referente ao III trimestre de 2022.

Segundo o relatório do INE, os dados do comércio externo referem-se apenas aos valores das exportações e das importações de bens  e são dados preliminares sujeitos a alterações nas edições posteriores.

Apesar da dependência, os dados do INE apontam que, durante o III trimestre deste ano, a economia nacional cresceu na ordem de 3,60 por cento, face a igual período de 2021. Já “a inflação acumulada de Janeiro a Setembro situou-se em 8,32 por cento.

Partilhe

RELACIONADAS

+ LIDAS

Siga nos