O Líder do Movimento Democratico de Moçambique discorda dos resultados anunciados pela CNE, que dão vitória a Daniel Chapo, candidato pelo partido Frelimo. Lutero Simango diz que caso a legalidade eleitoral não se reponha, vai optar pela “mobilização generalizada da revolta eleitoral, como a que se está a assistir na Cidade de Maputo”.
Lutero Simango reagiu hoje aos resultados anunciados pela Comissão Nacional de Eleições.
No entender de Simango, os resultados são administrativos, elaborados na secretaria e não refletem a vontade popular e a verdadeira expressão dos eleitores nas urnas.
“Vejamos, houve indicação ilegal de um numero de presidentes de mesas da votacao com o objectivo claro de manipular os resultados nas respectivas mesas para beneficiar o partido no poder”, denunciou Simango.
Por isso, o candidato presidencial disse que não aceitaria os resultados.
“Restam apenas duas possibilidades: a reposição da legalidade ou a mobilização generalizada da revolta eleitoral como se está a assistir na cidade de Maputo”. avançou Sumango.
Segundo Simango, a reposição da legalidade eleitoral é da inteira responsabilidade do conselho constitucional.
Caso não, “a primeira via é promover uma auditoria forense. Que haja verificação dos boletins de votação de todas as mesas de votação na sua totalidade e as respectivas actas e editais”, disse.
O último caso, no entender de Simango, é a repetição de eleições na base e correção das ilegalidades verificadas. Por isso, o Conselho Constitucional tem a responsabilidade de credibilizar o processo cumprindo a lei, a vontade popular expressa nas urnas e fazer valer a justiça eleitoral