A antiga primeira-ministra, Luísa Diogo, manifestou-se optimista quanto ao reatamento do programa do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Moçambique, considerando que os moçambicanos devem aprender a confiar nas suas instituições, noticia a Lusa.
“Eu acredito nas instituições moçambicanas e sei que elas vão conseguir encontrar a maneira de direcionar este processo da forma mais transparente e aceitável, para que, na base disso, possamos encontrar formas de debater com o FMI para desbloquear o programa”, afirmou a antiga governante.
Luísa Diogo falava à margem de uma conferência organizada pela revista Exame e pelo Barclays Moçambique, instituição em que preside ao Conselho de Administração.
O escândalo das dívidas ocultas, contraídas entre 2013 e 2014, agitou a opinião pública moçambicana, com as organizações da sociedade civil a exigirem a responsabilização dos autores das dívidas e a protestarem contra a inscrição das mesmas na Conta-Geral do Estado.