Liverpool sagrou-se, ontem, campeão inglês, beneficiando da derrota do Manchester City frente ao Chelsea para conquistar um título que lhe escapava há 30 anos.
Klopp, que assinou em 08 de outubro de 2015, substituindo Brendan Rodgers, é o grande obreiro deste triunfo, ao ter sabido ter a paciência necessária para construir um conjunto que, em determinadas alturas, chegou a parecer imbatível, escreve a TSF.
O trio Salah, Mané e Firmino deu ‘alma’ ofensiva à equipa, como o apoio dos laterais Alexandre-Arnold e Robertson, e, na retaguarda, o central Van Dijk comandou a defesa, ao lado de Joe Gomez e à frente do guarda-redes Alisson, outro seguro de vida.
O meio campo também foi fortíssimo, com o capitão Henderson, Wijnaldum e Fabinho, num setor mais mexido, face às muitas opções, como Keita, Chamberlain ou Milner, mais Lallana. Adrian, Lovren, Matip, Shaqiri e Origi também tiveram o seu papel.
O conjunto da Cidade dos Beatles entrou muito forte na prova e venceu os primeiros oito encontros, incluindo um 3-1 ao Arsenal, um 2-1 no reduto do Chelsea e um 2-1 ao Leicester, para cavar, prematuramente, uma vantagem de oito pontos.
Um empate 1-1 com o United, em Manchester, à nona ronda, não afetou rigorosamente nada o onze de Klopp, que continuou imparável e, a meio da prova, à 19.ª ronda, já seguia com mais 13 pontos do que o Leicester, mesmo tendo um jogo em atraso.
O Liverpool só parou nos 18 triunfos consecutivos – da 10.ª à 27.ª jornadas, sendo que apenas disputou o da 18.ª após a 24.ª -, quase uma volta completa, sendo que, após este ciclo, o Manchester City, segundo, estava já a 22 pontos.
Em 29 de fevereiro, data que só aparece no calendário de quatro em quatro anos, os reds poderiam bater o recorde da Premier League de vitórias seguidas, mas, surpreendentemente, perderam por 3-0 em Watford, deixando fugir a invencibilidade.