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Justiça venezuelana ordena detenção de líder da oposição González Urrutia

Um tribunal venezuelano especializado em crimes relacionados com terrorismo emitiu um mandado de prisão para o líder da oposição, Edmundo González Urrutia, candidato presidencial z nas eleições de 28 de Julho.

O mandado, segundo escreve o Notícias ao Minuto, foi emitido menos de uma hora depois de o Ministério Público o ter solicitado.

O Ministério Público publicou a ordem na rede social Instagram, especificando que, uma vez efectuada a detenção, González Urrutia “deve ser imediatamente colocado à disposição” do Ministério Público, que, por sua vez, “”deve apresentá-lo perante o tribunal no prazo de 48 horas após a detenção”.

Isto para que se realize uma “audiência oral na presença das partes e se resolva o que for conveniente”, uma vez que o ex-candidato é acusado pelo Estado venezuelano de ter alegadamente cometido os crimes de usurpação de funções, falsificação de documentos públicos, instigação à desobediência das leis, conspiração, sabotagem de danos no sistema e associação para cometer crimes, de acordo com o documento, citado pela imprensa internacional.

O Ministério Público pediu à justiça que emitisse um mandado de prisão para González Urrutia depois de este não ter comparecido a três convocatórias, nas quais devia prestar declarações no âmbito de uma investigação relacionada com alegações de fraude nas presidenciais.

A investigação está relacionada com a publicação de uma página na Internet em que a principal coligação da oposição – Plataforma Unitária Democrática (PUD) – afirma ter carregado 83,5% das atas eleitorais recolhidas por testemunhas e membros das mesas de voto para reforçar a afirmação de que González Urrutia ganhou as eleições por uma ampla margem.

A PUD divulgou as actas, que o executivo, por sua vez, qualificou de falsas, depois de o Conselho Nacional Eleitoral ter proclamado Maduro como vencedor das eleições.

 

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