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Junta militar suspende partidos ilegais na Guiné Conacri 

A junta militar no poder, na Guiné-Conacri, ordenou aos movimentos políticos, sem autorização administrativa prévia, que cessem as actividades.

A proliferação de movimentos políticos sem autorização administrativa prévia levou a  Junta militar no poder da Guiné-Conacri a ordenar que  todos os movimentos políticos ilegais naquele país cessem, imediatamente, as suas actividades e apresentem um pedido de autorização administrativa ao ministro da Administração Territorial e Descentralização. 

A ordem, que visa organizar o panorama político daquele país africano, foi dada horas depois do porta-voz da junta militar no poder ter dito que 2025 seria um ano crucial para adotar uma nova Constituição em Maio,  bem como a possível  realização de eleições presidenciais e legislativas no último trimestre de 2025. 

Este anúncio surge no contexto de manifestação da oposição, que apelou à saída da junta e denúnciou do exercício cada vez mais autoritário do poder.

O país é dirigido por uma Junta Militar desde Setembro de 2021 após um golpe de Estado, que, segundo os golpistas, resultou da situação sócio-política e económica deste país de África, a instrumentalização da justiça, a politização da administração pública e a pobreza.

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