As eleições no Mali estão previstas para Março de 2024, depois de não terem sido realizadas em Fevereiro último. A informação foi avançada ontem pelo líder da junta militar do Mali, coronel Assimi Goita, que assinou o decreto que estabelece uma transição de dois anos.
O período de transição decretado por Goita já tinha sido anteriormente rejeitado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Entretanto, a junta militar que governa o Mali prometeu realizar eleições democráticas até ao final de Março de 2024, o que representa um atraso de dois anos no regresso ao regime civil.
Assimi Goita lidera a junta maliana desde maio de 2021.
De acordo com a DW, a CEDEAO encerrou no sábado a cimeira extraordinária de chefes de Estado e de Governo na capital do Gana, Acra, adiando a decisão sobre a aplicação de sanções ao Mali, Burkina Faso e Guiné-Conacri para a próxima reunião, a 3 de Julho.
Os governos militares do Burkina Faso e da Guiné-Conacri também incorrem ameaças similares da CEDEAO por atrasarem as transições democráticas.