Martin Jongwe Nyanzira, ou simplesmente Jongwe, o camisa 17 do Textáfrica do Chimoio, entrou para o top-3 da lista dos melhores marcadores do campeonato nacional, ao apontar mais um golo no final de semana, desta feita contra o Maxaquene, que ditou a vitória da sua equipa diante dos “tricolores”, à tangente, em partida da 24ª jornada do Moçambola.
O zimbabweano de 26 anos de idade, apontou o seu nono golo e desgrudou do quarteto que ainda soma oito golos, constituído por Maninho, do Ferroviário da Beira, Hammed, do Desportivo Maputo, Jacob, do Incomáti de Xinavane, e Mutong, do Maxaquene, todos em branco na jornada do final de semana.
Jongwe, que estava empatado com todos eles, conseguiu isolar-se na terceira posição da lista dos melhores marcadores, após golo apontado aos 62 minutos, num belo gesto técnico de cabeça, a deixar sem reacção o guarda-redes do Maxaquene, Jonas. Mutong, bem que tentou, mas debalde o seu esforço, não só por não ter marcado, mas também por ter visto a sua equipa perder no jogo frente aos “fabris” do planalto.
Maninho, que foi capitão do Ferroviário da Beira na deslocação a “trincheira” de Gaza para defrontar o Clube de Chibuto, viu Andro e Nhabanga apontarem os dois golos com que a equipa venceu e ascendeu ao terceiro lugar da tabela classificativa, em troca com o seu homónimo de Maputo, que desceu ao quarto lugar. Já Hammed e Jacob, respectivamente dos “alvi-negros” e “açucareiros”, não só não marcaram, como também não ajudaram a sua equipa a evitar os desaires, nomeadamente diante da União Desportiva de Songo e Têxtil de Púnguè, respectivamente por 3-0 e 1-0.
Eva Nga já pode receber prémio
Com estes dados, Jongwe conta com 9 golos e está a três do segundo classificado, o moçambicano Luís Miquissone, que conta com 12 remates certeiros. Miquissone, internacional moçambicano, não facturou esta semana, na 24ª jornada, mas viu a sua equipa golear o Desportivo Maputo por claros 3-0 e acender a vela da perseguição ao líder da prova, o Costa do Sol, que ainda não pode encomendar as faixas porque, os “hidroeléctricos” contam com menos dois jogos, que dão direito a seis pontos, em caso de vitórias, os mesmos pontos que separam os “canarinhos” da turma de Songo.
Quem se dá por feliz nesta senda de goleadores, é o camaronês Eva Nga, que já conta com 20 golos e já reclama o prémio de 100 mil meticais, atribuído ao goleador que terminar com um mínimo de 20 golos. Nga está, assim, a seis golos da marca nacional (recorde nacional) de golos, que é de 26 e pertence ao antigo internacional moçambicano Amade Chababe Amade. O jogador marcou tantos golos numa competição de todos contra todos com 12 equipas, ou seja, marcou 26 golos em 24 jornadas, num campeonato em que o “seu” Desportivo Maputo terminou campeão nacional com 73 golos apontados e 9 sofridos, num total de 18 vitórias, duas derrotas e igual número de empates.
Eva Nga tem assim, mais seis jogos para atingir a marca nacional, até ao final da prova, nomeadamente diante do Textáfrica do Chimoio, Desportivo de Nacala (ambos fora), UD Songo (casa), Clube de Chibuto (fora), Têxtil de Púnguè (casa) e Ferroviário de Nampula (fora).