João Lourenço, vice-presidente do MPLA, exortou aos militantes, amigos e simpatizantes da formação política para não se deixarem levar por supostos “eduardistas” ou “lourencistas”, porque não existe divisões no partido.
“Refutemos, energicamente, esta ideia criada e difundida em alguns círculos da nossa sociedade com o objectivo de nos dividir. Isto não existe, no nosso seio só há MPELISTAS, porque defendemos todos o MPLA e as suas causas”, defendeu, citado por ‘Angola 24’.
Durante sua intervenção, este sábado, na abertura da II reunião metodológica sobre a organização do trabalho do partido, João Lourenço disse que, ao longo da sua história, o MPLA enfrentou e ultrapassou momentos difíceis, onde, em alguns casos, teve cisões que o enfraqueceram, mas soube sempre evitar consequências piores.
Na sua visão, só há patriotas angolanos porque todos defendem a causa de Angola e os angolanos, daí ter apelado para a união em torno dos ideais do partido, no sentido da construção de um futuro melhor.
Por isso apelou vigilância aos militantes. “Sempre que possível, devemos trabalhar com antecipação no sentido da sua prevenção. Isto é uma preocupação que deve ser permanente, porque dentro e fora do partido sempre houve quem estivesse interessado em corroer o MPLA, para que não cumpra com a sua missão histórica”.
O vice-presidente salientou que a reunião metodológica prossegue objectivos de grande importância para a vida interna do partido, que visam imprimir maior dinâmica e aperfeiçoamento do trabalho político-partidário e revitalizar as estruturas a todos os níveis, conferindo, deste modo, maior protagonismo no seio da sociedade angolana.
Por outro lado, disse ser o momento para o partido começar a trabalhar na educação dos seus quadros, para o grande desafio relacionado com a implantação do poder autárquico no país.
Nesta sexta-feira, O MPLA realizou a V reunião do Comité Central, sob orientação do presidente do partido, José Eduardo dos Santos, para, entre outros assuntos, avaliar o estado actual do partido, do ponto de vista da execução do calendário, das suas actividades e do grau de organização e funcionamento.