O Ferroviario da Beira, que actualmente ocupa a 8ª posição com 19 pontos, e o treinador João Chissano, que vinha orientando a equipa desde o início da presente época do Moçambola, rescindiram, no início desta tarde, de forma amigável o vínculo contratual.
João Chissano formava uma dupla com Mano-mano que igualmente rescindiu o contrato. Chissano explicou que a principal razão do divórcio deveu-se a maus resultados e consequente má posição na tabela classificativa.
"O principal objectivo do clube era conquistar o título este ano, mas começamos a sentir que isso seria impossível de algum tempo para cá e nós, a equipa técnica, achamos por bem, e por mútuo acordo, rescindir o nosso acordo de uma forma amigável. Saímos de forma magoada e insatisfeitos porque não conseguimos alcançar os objectivos do clube".
Boaventura Mahave, presidente do clube, confirmou o fim do contrato e garantiu igualmente que o mesmo foi de forma amigável na sequência dos maus resultados.
"No futebol, como é sabido, se não há bons resultados, infelizmente os mais sacrificados são os treinadores, e foi isso que aconteceu".
Os locomotivas passarão a ser orientados por uma comissão interna liderada pelo treinador de guarda-redes, Jaime e os capitães da equipa.
